O combustível de aviação representa cerca de 40% dos custos totais das companhias aéreas brasileiras junto as passagem de avião, em comparação com a média global de 30%
A associação internacional de aviação IATA pediu ao governo federal e à Petrobras que ajustem a forma como o combustível de aviação no Brasil é cobrado, classificando os preços do querosene de aviação como “excessivos”.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) afirmou em comunicado na segunda-feira (11) que os passagem de avião “não refletem a realidade dos países produtores de petróleo”, acrescentando que este é um dos principais desafios que a indústria da aviação brasileira enfrenta.
A Petrobras ajusta os preços do combustível de aviação no início de cada mês com base em fatores como preços globais do petróleo e taxas de câmbio.
Executivos das empresas culpam o preço da passagem de avião no combustível
Os preços dos combustíveis têm sido foco de reclamações das companhias aéreas locais, com o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, dizendo no mês passado que o Brasil tinha “o combustível mais caro do mundo”.
O combustível de aviação representa cerca de 40% dos custos totais das companhias aéreas brasileiras, em comparação com uma média global de 30%, “durante um período de preços globais do petróleo anormalmente elevados”, segundo a IATA.
O grupo também reclamou do imposto brasileiro sobre o querosene, que disse ter “um impacto mais negativo na competitividade da indústria”.